segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Montanhas esquecidas do PNI: Um final de semana de cunho exploratório no primeiro Parque Nacional do Brasil.

Prólogo

Desde 18:00h que estou no Terminal Rodoviário Tietê, acabei chegando cedo novamente e tenho quase cinco horas para “matar tempo” aqui.
Ando feito barata tonta para um lado e para o outro desenvolvendo reflexões mil. É engraçado como as pessoas me olham, basta ter duas mochilas nas costas para despertar os olhares dos curiosos, e quão curiosos eles podem ser!

Recebi duas ligações da lili e falamos alguns minutos, ela me contou que ganhou de cortesia dois ingressos com lanche e tudo mais para o cinema! A próxima semana tem divertimento garantido!

Sentei um pouco em uma cadeira e como são as coisas...Sempre acreditei que mochileiro atrai mochileiro. Por acaso havia um casal de mochileiros ingleses (Londres) sentados ao meu lado, aparentemente sentei-me sem notar (ouvindo música – orquestrada – me desligo do mundo e procuro navegar no incrível imaginário que a sonoridade me proporciona). Batemos um rápido papo e eles partiram rumo ao Rio de Janeiro.

Mudo minha atenção à leitura me desligando um pouco da música. Um “gps de pobre” que organizo antes de viajar, alguns textos sobre as montanhas que eu gostaria de visitar neste final de semana, algumas folhas impressas de relatos sobre os locais. Alguns dos objetivos, mesmo que seja somente para fotografa-los, só encontrei um único e curtíssimo registro. Me foi indicado pelo Nilton Ueda (GPM) que consultou um pequeno apanhado de fotos feitas pelo pessoal do CEU em 2004!

Noto que uma senhora me olha atentamente reparando a bandeira da Bolívia em meu Fleece. Me pergunta em espanhol se sou boliviano. Respondo negativamente, e que a bandeira estar em meu peito é uma pequena demonstração de adoração ao país vizinho. Isto parece cortar o interesse pelo papo e ela encerra por ali mesmo.

Estes desejos de montanha pesquisados são quatro cumes conhecidos (ou não) como Serrilha dos Cristais, ou Agulhas do Couto.

Durante a última visita ao Itatiaia (quando fomos eu, Edson, Victor, Tácio e Paulinha) vimos estas formações (que são as mais pontiagudas de todo o parque) da estrada para Engenheiro Passos e ficamos bastante curiosos. São lindos, e esquecidos pela comunidade montanhista. Ninguém os visita, pesquisei por horas e de fato o único registro que encontrei online foi o do CEU. Sequer sei sobre a necessidade de equipos de escalada para chegar aos cumes, ficarei satisfeito apenas em poder fotografa-los.

Algumas pessoas me observam com olhares que, em certas ocasiões, transparecem precisamente o que pensam! Pode ser que eu esteja enganado, mas um homem de seus 40 ou 45 anos me olhou e pensou “Tem doido pra tudo mesmo”. Por que será que eu concordo plenamente?!
Blá blá bla, chega de enrolação, vou subir no ônibus e tentar dormir um pouco até meu destino...


Dia 1: Sábado, 29AGO2009.

Um amigo do Toninho Baiano me deixa na portaria do Parque as 05:55h da matina. Ainda é bem cedo, olho para o relógio da portaria e a temperatura marcada é de –0,7°C. Quando tiro a máquina para fotografar já havia subido um pouquinho, -0,4°C. Noto que há geada no mato e começo a fazer fotos. O campo de altitude a esquerda da estrada estava lindo, todo branco! Me ocupei fazendo fotos por um bom tempo, então chegou um carro com 2 amigos mineiros, e começamos a papear. Me pediram informações sobre o AN e ajudei como pude. Dei também algumas dicas de outras montanhas e ficamos lá proseando até o guarda-parque chegar, quase sete da manhã.

Me registrei, papeei mais um pouco, deixei a mochila maior na portaria e entrei no parque as 07:10h. Logo no começo da caminhada vi bastante gelo no charco a direita, pareciam mini penitentes (risos) , cristais de gelo com 3 a 5 cms de altura um ao lado do outro, formando uma verdadeira sinfonia branca reluzente! Fiz um vídeo, algumas fotos, voltei a andar.

Meu primeiro objetivo seria a montanha de 2.600 metros exatamente a frente do Abrigo Rebouças. Peguei a trilha pro Agulhas, entrei na bifurcação da extrema esquerda (a do meio segue para a Asa de Hermes) e depois de mais um tempo saí dela para fazer um ataque ao cume esquecido e imponente. Cheguei ao cume facilmente, meu suunto marcou 2.620 metros, ajustei para a altitude correta. Retornei a trilha principal rumo ao Altar, segundo objetivo do dia.

Fiquei curioso do motivo pelo qual várias montanhas no Parque Nacional do Itatiaia com mais de 2.500 metros nem sequer são nomeadas! Justiça seja feita por elas, meu objetivo é prestigiar estes cumes deixados de lado.

Meia hora depois e cheguei ao cume da Pedra do Altar e seus 2.665 metros. Suas paredes impressionam pela beleza, e a vista, tira o fôlego!

Fiz algumas fotos e pronto, não fiquei nem quinze minutos no cume, pensava quase que exclusivamente no próximo objetivo e mais complicado de todos, a Pedra do Sino de Itatiaia.

Do topo da Pedra do Altar é possível ver a Pedra do Sino claramente logo após a montanha sem nome (2.650 metros) que eu e o Edson subimos ano passado. Já cheguei ao parque sabendo que o único jeito é contornar esta montanha chegando então na base da pedra, iniciando o ataque pelas rampas.

Pois bem, o teimoso aqui resolveu traçar uma linha reta entre o Altar e o Sino e segui-la, uma travessia. Teoricamente funcionaria e me pouparia preciosas horas de caminhada. Lá fui eu. Desci do cume do Altar em linha reta pro Sino, observando que o trepa-pedra da montanha sem nome faz uma espécie de ponte entre as duas (Sem nome <–> Sino).

Desci todo o vale com 180 metros de profundidade e, cerca de 30 minutos após estava nas pedras da montanha sem nome. Se a travessia funcionasse, eu sequer precisaria chegar em seu cume. A ligação dela com a Pedra do Sino me deixaria já na metade da subida da montanha.

Cheguei no “V” de pedras que me daria visão ao outro lado do vale que separa as duas montanhas, passei, me adiantei um pouco e BUM: PAREDÃO. Que inesperado...Assim, resolvi ir mais lateralmente (sentido Asa de Hermes) para ver se o elo existia por lá. Várias dezenas de minutos depois e BUM: PAREDÃO. Mas que xxxxx!

Resolvi tentar mais uma vez. Observei atentamente e tinha quase certeza, do cume da montanha havia uma descida e fui, chegando assim ao terceiro cume do dia, a montanha de 2.650 metros, pela segunda vez, esta em plena tentativa de ataque a Pedra do Sino.

Comecei a descer por trás do cume, a Pedra do Sino praticamente piscava pra mim de tão próxima até que de repente: BUM: MAIS UM ABISMO!!!

Um é pouco, dois é bom, três é demais. Desisti. Minha decisão de tentar cortar caminho fazendo uma travessia foi completamente infeliz, gastei muita energia e durante a descida do vale rolei uns 5 ou 7 metros depois de pisar em falso. Decidi voltar para o outro objetivo do dia sem sucesso na Pedra do Sino (pelo menos agora tenho certeza do caminho), o Morro da Antena.

Esta viagem ao Itatiaia tem como objetivo montanhas esquecidas ou ignoradas certo? Ninguém sobe o morro da antena só porquê ele tem uma antena no topo e uma estrada que leva até lá. Aliás, é a estrada mais alta do país.

Qual foi a minha idéia? Subir a montanha como manda a conduta montanhista, mato a dentro. Da estrada do parque entrei no mato para um ataque meio que frontal. Quando estava no meio da montanha fui tendenciando para a esquerda e deu certo, em quarenta minutos cheguei ao cume do Morro da Antena, com 2.585 metros.

Aí já estava cansado, tanto sobe e desce no mesmo dia não é mole não. Uma pausa para fotos: Pensei que seria possível observar a Serrilha dos Cristais de lá, me enganei. Entretanto, a visão da Serra Fina é “animal!”, próprio Massena Noroeste e o Massena ficam bem mais atrativos vistos de lá de cima. Pausa também para o almoço: Uma lata de atum, suco de uva, dois prestígios e 4 ou 5 bananadas, vinte minutos depois e comecei a caminhada de descida, agora sim pela estrada.

Cheguei na portaria do parque as 14:30h! Super cedo pra tanta atividade. Me despedi dos guardas e comecei a descer pela trilha que corta caminho até quase o Alsene. Quando saí da trilha me dei conta que havia esquecido a mochila maior na portaria! Que banho de água fria...Comecei a subir de novo, já bem cansado e com o joelho doendo. O sol estava implacável e meu relógio marcava 32°C.

De volta a portaria peguei a mochila, e o guarda (que já me conhece faz tempo) me ofereceu carona de moto até o Alsene, nossa, que alívio! Em 3 minutos me deixou lá. Cansado, esfomeado, tratei de montar a barraca no mesmo bat-local, e colocar um risoto no fogo, precisava muito de um prato de comida!

Tudo pronto, alimentado, cochilei por meia hora. Acordei com meu vizinho (o único lá atrás) desmontando sua barraca. Não sei o que houve neste final de semana, o Alsene estava surpreendentemente vazio. Com a minha barraca eram somente 3 no camping inteiro! Depois da saída deste vizinho, fiquei completamente só lá no fundo.

O sol começou a se por então subi o Camelo, quinta montanha do dia, para fazer algumas fotos do pôr do sol, foram só umas cinco mas valeu! Fiquei lá por uns vinte minutos curtindo o frio bem fraco, depois voltei a minha barraca me ocupando em escrever este relato. As horas foram passando, voando, bateu um tédio, uma nostalgia...Acho que de vez em quando o ser humano precisa da presença de ser humano. O frio que foi bem forte na noite anterior decepcionou novamente, a mínima que registrei foi de 5°C positivos, sequer fechei meu saco. Foi um dia quente demais, queimei os lábios...de novo!

As 20:00h olhei para a lata de 850 gramas de feijoada swift e não resisti. Fogareiro trabalhando e dez minutos depois me deliciei com a lata inteira! Bebi suco de uva, e de sobremesa mais 2 prestígios. Este final de semana definitivamente fui uma formiga! Depois desta comilança toda, apaguei por volta de 21:00h.

Dia 2: Domingo, 30AGO2009.

Acordo preguiçoso as 06:30h, tarde demais para fotos do nascer do sol. Não acordei muito disposto, dores nas costas causadas por um dos bujões de gás mal posicionados dentro da mochila que usei pra caminhar no dia anterior (a outra mochila não tinha espaço então objetos pequenos estavam na minha mochila de ataque comigo o tempo todo), além disso crise de rinite alérgica. Mesmo assim, saí da barraca depois de um tempo pronto para minha tradicional foto do tapete de nuvens sobre o vale do Paraíba, e os primeiros raios de sol sobre a Serra Fina.

Durante a descida encontrei novamente os dois amigos mineiros subindo a estrada. A intenção deles era ir ao Couto, eu disse a eles que vista por vista eu achava melhor a da Pedra Furada e, além do mais, é de graça!

Aceitaram a idéia rapidamente e me pediram dica de como chegar lá. Enquanto eu dava as dicas os observava. Não são acostumados com a atividade, pais de família com idade e acima do peso, achei mais prudente me oferecer para leva-los até lá. Me ofereci e ficaram felizes aceitando quase que saltitantes. Tenho este atrativo quase que incontrolável por pessoas simples, me fazem bem!

Subi na caçamba da Strada e de volta ao Alsene eles se prepararam para a caminhada. Começamos a caminhar bem cedo, 07:20h.

Em um passo bem calmo fomos evoluindo, Tercilio tinha 52 anos e uma barriga invejável de nível profissional (risos). Ivo não estava acima do peso, mas tinha cerca de 40 anos e um joelho detonado por acidente de moto há menos de sessenta dias. Até o Dudu (cão do Alsene que sempre brinca comigo) foi conosco!

Confome ganhávamos altitude eles ficavam boquiabertos com a beleza da vista, estávamos na metade do caminho e já me agradeciam! Eu respondia: “Vocês não viram nada ainda, esperem até chegarmos no topo da montanha!”

Chegamos no cume da sexta montanha do final de semana as 08:40h e, como eu esperava, ficaram literalmente endoidecidos pela vista de 360° que a Pedra proporciona. Gostaram tanto que não queriam descer. Tirei dúzias de fotos pros dois, apreciamos a vista, apontei e identifiquei várias montanhas pra eles, fizemos um lanche, conversamos...Sempre acompanhados pelo Dudu! Foi um verdadeiro cão guia! O mais curioso é que as vezes ele se adiantava muito e quando percebia que não estávamos acompanhando seu passo parava, olhava para trás, e nos esperava! Dá pra acreditar? Risos...

Depois de longos 40 minutos no cume da Pedra Furada de Itatiaia começamos a descer. Durante a subida admirei uma montanha que fica bem a frente da Pedra Furada, bem imponente por sinal, de uma encosta bem proeminente e verde. Decidi fazer um ataque pelo lado Oeste da montanha com a intenção de observar mais de perto a montanha aguda que o Edson avistou quando subiu a Pedra Furada semanas atrás.

Deixei meus companheiros na trilha e entrei no mato atravessando o vale entre as duas montanhas. Rapidamente passei pelo que sobrou da casa que há no vale, fotografei (infelizmente a foto ficou ruim) e continuei.

Não há trilha para esta montanha, mas como a vegetação é rasteira, a orientação visual é fácil a todo tempo.

Após 30 minutos cheguei ao cume, onde infelizmente há uma cerca de arame farpado (se desintegrando aliás). Fiz as fotos que queria, olhei o visual, e como parte de meu plano de exploração, passei cerca de vinte minutos colhendo pedras e estabeleci um totem de cume para a montanha.

Tripé no chão, dez segundos depois e eu tinha uma foto de cume na montanha sem nome (ou não, não sei), sétima do final de semana, que registrei ter 2.530 metros de altitude.

Infelizmente fiz algo de errado com as fotos tiradas por lá, algum erro de configuração na máquina e todas ficaram ruins! Que coisa...Para minha tristeza só pude ver quando cheguei em casa, na máquina pareciam perfeitas.

Enfim, voltei para a trilha, reencontrei os mineiros, continuamos a descer. Já no final da descida passou por nós um grupo de oito pessoas com um guia, iam rumo a Pedra Furada e sua invejável vista.

Rapidamente chegamos ao Alsene. Pedi a tradicional coca-cola, paguei a diária e o Tercílio me ofereceu uma carona! Agradeci é claro pois o táxi custa muito caro, leva-los lá me poupou R$ 90,00! Me disseram que era pouco pelo que fiz por eles, o próprio Tercilio completou: “Nunca fui a um lugar tão bonito como essa montanha, vou voltar e trazer minhas filhas!”.

Fiquei feliz com o que ele disse, foi gratificante! Melhorou mais ainda, me perguntou onde eu iria e respondi que em Itamonte já estava bom, de lá eu pegaria o ônibus até Itanhandú e de lá um para São Paulo.

“Que nada Paulo, te deixo lá em Itanhandú na rodoviária!”. Que maravilha!

Descemos com calma, e ainda paramos para fotografar a Pedra do Picú bem chamativa com seus 2.151 metros de altitude, sua via de escalada tem 120 metros de 5° grau!

Nos despedimos na rodoviária, seguiram viagem e eu fui no mesmo lugar que comi com a lili em maio para almoçar. Comida mineira na barriga, comprei passagem para São Paulo e lá fiquei sentado trabalhando no relato.

Apesar de não concluir tudo que queria, fiquei muito satisfeito com o final de semana e com os cumes que pisei:

1 - Pico sem nome, diretamente a frente do Abrigo Rebouças – 2.600 metros
2 – Pedra do Altar – 2.665 metros
3 – Pico sem nome vizinho a Asa de Hermes, segunda vez – 2.650 metros
4 – Morro da Antena – 2.585 metros
5 – Morro do Camelo (de novo rs) – 2.410 metros
6 – Pedra Furada de Itatiaia – 2.589 metros
7 – Pico sem nome a frente da Pedra Furada de Itatiaia – 2.530 metros. (totem de cume estabelecido)

O título do relato poderia ser “de 7 em 7 (...)” mas preferi me ater ao proposto mesmo! (risos)

Feriadão vem por aí e, se o tempo permitir, com ele mais uma aventura!

Fotos (estréia da máquina nova: Sony dsc-h20):


Pedra do Sino de Itatiaia. Tão perto e ao mesmo tempo tão longe!



Dois gigantes brasileiros: A esquerda o Morro do Couto (2.680 m) e a direita ao fundo a Pedra da Mina na Serra Fina (2.798 m), vistos do cume da Pedra do Altar.



Pico Prateleiras visto do cume da Pedra do Altar.



Geada cedinho!



Esta foi minha foto de cume no Altar he he he



Pedra do Altar a esquerda (2.665 m) e pico sem nome a direita (2.600 m)



Consegui fotografar a Serrilha dos Cristais, só foi possível ve-la desde o cume da Pedra Furada! usei 9x de zoom.




Pôr do sol na Serra Fina desde o cume do Morro do Camelo.



Este é o pico sem nome vizinho da Pedra Furada, onde estabeleci um totem a 2.530m.



Pedra da Coroa, escondida pelo Agulhas Negras, quase ninguém nota seus 2.640 metros de altitude!



Dudu no cume da Pedra Furada conosco! Este é companheiro he he he



Céu absolutamente azul, e a Lua já por lá as 14:00h desde o cume do Morro da Antena!



Esquerda para a direita: Pedra do Sino (2.670m), Pico sem nome (2.650m), Asa de Hermes (2.642m) e encosta do Agulhas Negras.



Esquerda para a direita: Pedra do Sino (2.670m), Pedra do Altar (2.665m), Asa de Hermes (2.642m), Agulhas Negras (cume mais alto a 2.792m) e Pedra da Coroa (2.640m). Vistos do cume do Morro da antena.



Se alguém souber o nome me diga, este passarinho é lindo!

5 comentários:

Unknown disse...

Ótima aventura essa sua hein!sempre é bom explorar esses lugares que muitos deixam de lado pois reservam a seus visitantes belas imagens e ângulos exclusivos.

Fabiula disse...

Eita encarnou o The Flash na manhã do primeiro dia... rsrsrs
Show de novo, o video do dia 27 muito bom tb.
Abraço e cada vez mais montanhas.

Victor A Carvalho disse...

Grandes parofes! Excelente viagem! grandes cumes e fotos! parabéns!!

Paulo Roberto - Parofes disse...

Valeu pelos comentários!
Como eu disse no texto, justiça seja feita! Visitar só os mais famosos não me atrai e nunca me atraiu, quero explorar mais!
Abraços a todos!

Unknown disse...

Valeu pelo comentário e pela visita no meu blog.boas aventuras pra ti...ABRÇS